domingo, 25 de maio de 2014

Testemunho da Anna Elizabeth Cabral

Olá! Sou a Anna, mãe de primeira viagem! Tenho uma menina linda, chamada Abigail (para quem desconhece, é o nome de uma das esposas de Rei David na Bíblia e significa “alegria do meu pai”) que completa 4 meses no final deste mês!
Estou a adorar ser mãe e sei que com os diferentes desafios posso crescer muito como pessoa e aprender com a minha pequenina a dar mais de mim e pensar mais nos outros do que em mim mesma!
A minha gravidez correu bem no geral, apesar de ter tido inchaço e muitas dores nos pés e dores de costas para além dos sintomas mais habituais.
Durante o final da gravidez comecei a frequentar aulas de preparação com o meu marido e essas aulas ajudaram-nos muito em termos não só informativos mas também em termos psicológicos e puseram-nos a pensar sobre como queríamos que fosse o parto. O nosso desejo, tal como o de muitos pais, era de fazer o melhor para a nossa bebé e sentimos que um parto mais humanizado seria uma forma mais natural de dar à luz, sendo que intervenções médicas seriam reduzidas ao mínimo possível. Assim sendo, contratamos uma equipa de parteiras para nos orientar no final da gravidez e para nos ajudar no próprio dia do parto a ter um parto natural! Na altura escrevi um plano de parto detalhado em que basicamente disse que só queria intervenções se fosse realmente necessário. Planei ter um parto natural, sem epidural, dentro da água e com velas e música a tocar. Para além disso, queria ficar em casa maior parte do tempo para poder estar mais relaxada.
No entanto, como sempre acontece, o parto não corre exatamente como planeado! Acordei ao meio da noite no dia em que fazia exatamente 41 semanas (por volta da uma e meia da manhã) com umas dores estranhas! Pensava que tinha ar preso e fui à casa-de-banho e passado um pouco fiquei melhor mas depois voltou a acontecer! Estive mais ou menos meia-hora assim. Nisto, meu marido acordou e pensava que não era nada, já que eu não conseguia articular bem o que se estava a passar, até que ele começou a reparar na regularidade com que eu ia à casa-de-banho e disse que eu estava em trabalho de parto! Mesmo assim não estava certa que era isso, dado que as dores eram diferentes do que eu estava à espera mas lá pedi o meu marido para trazer a máquina TENS que uma amiga tinha me emprestado e colocamos nas minhas costas. Foi nessa altura que comecei a ver que devia ser mesmo o trabalho de parto e a partir daí, por estranho que pareça, as coisas começaram a ficar mais fáceis. Penso que é muito máis fácil aceitar a dor quando sabemos o porquê! Ainda por cima, tinha a máquina TENS que me ajudou imenso!
Passado uma meia hora de ter colocado o meu marido telefonou à parteira e contou-lhe o que se estava a passar e que as contrações estavam já de 5 em 5 minutos mas ela pensava que estávamos a “exagerar” e que ainda ia demorar! No entanto, ela concordou em vir lá a casa mesmo que depois tivesse que ir embora. Então uns 45 minutos depois lá chegou e quando viu o meu estado já não pensou mais em ir embora tão cedo! As contrações estavam próximas e já estava com 4 cm dilatação. Passado meia hora ela foi ver de novo e já estava com 7 cm! Foi aí que decidiu que era hora de ir ao hospital mas em vez de ir no carro dela veio no nosso para o caso de acontecer alguma coisa no meio do caminho!
Chegamos ao hospital às 6 e fui quase logo para a piscina para relaxar. Tive que tirar o TENS mas como estava na água, não senti muito desconforto. No entanto, fiquei tão relaxada dentro da água que o trabalho de parto ficou mais lento (apesar de estar com 10 cm) e nada estava a acontecer. Por outro lado, a minha filhota estava numa posição em que tornou mais difícil a
parte de “empurrar” pois tinha a mão perto da cabeça e o cordão umbilical estava à volta da mão!
Passado umas duas horas de estar na piscina, as enfermeiras decidiram que talvez seria melhor sair e tentar fazer a última parte numa posição diferente. No fim o que resultou melhor foi estar sentada a fazer força numa barra! E foi assim que a minha filha nasceu às 10.02 dessa manhã! Como o trabalho de parto tinha sido rápido nem nos lembramos da música e das velas e por causa do relaxamento o parto não foi dentro da água. No entanto, consegui ter um parto natural sem intervenções ou epidural e não fico triste por não ter sido como tinha planeado porque correu tudo tão lindamente e foi uma experiência tão positiva que posso realmente dizer que foi um parto abençoado.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Testemunho da Liliana Sobral


Sou a Liliana, 35 anos, mãe de um casalinho. O Lourenço nasceu a 30 de novembro de 2010 e a Madalena a 23 de abril de 2013.
As minhas gravidezes foram muito parecidas... em termos de planeamento, foi do tipo "vamos ter um filho? já está!" Primeira tentativa em ambos os casos... tenho que ter cuidado no futuro... Em termos de enjoos e vómitos, também foiram iguais... vomitei todos os dias, várias vezes ao dia... até ao dia do parto. Simplesmente horrível! Era do tipo: fazia o comer, corria tudo bem, assim que estava cozinhado, o cheiro dava-me vómitos e pimba! Em termos de partos, correram os dois bem, foram "programados", pois vivo a 100 km da maternidade mais próxima e tinha pânico de entrar em trabalho de parto e parir numa estrada nacional antes de chegar ao hospital. Fui acompanhada no privado por uma GO do hospital e assim que comecei a ter dilatação, combinámos e fui ter ao hospital com ela e a magia aconteceu. O L. naceu às 37 semanas e a M. às 36+6. Do L. entrei em trabalho de parto sem saber, cheguei ao hospital com 4 dedos de dilatação, sem mau estar nenhum... a médica fez-me o toque... e não demorou muito para ele nascer. Da M. tive de repouso absoluto para aí desde as 33 semanas... estava a trabalhar a 100km de casa, fazia 200km por dia e ela deve ter achado que estava na hora... aguentei o máximo que pude e ela lá veio às 36+6. No parto do L. levei 3 doses de epidural e mesmo assim, passou o efeito e ele só nasceu depois... senti praticamente tudo! No parto da M. implorei que me dessem, achavam que ainda não estava na hora... quando foram ver, deram-me a epidural à pressa, mas nem deu tempo para fazer efeito, quase que pari a rapariga sozinha... e mais uma vez, senti praticamente tudo... quando veio o efeito já ela tinha nascido e eu curti a moca a valer... lollolloll Gostava de ter mais filhos, mas sou professora e prevejo um futuro pouco risonho profissionalmente... Atualmente estou quase louca... 2 filhos pequenos com pouca diferença acabam com a sanidade de qualquer um... mas é muito gratificante. Eles amam-se profundamente, não passam um sem o outro. Dormem juntos.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Testemunho da Rosa Freitas


Ola. Eu sou a Rosa, mãe de 2 meninas - a Eva de 2 anos (nasceu a 8-2-2012) e a Isis de 4 meses (nasceu a 15-12-2013).  Juntei-me ao grupo Mãe é Mãe porque acho que é muito bom partilhar histórias, ideias, experiências, estamos sempre aprender.
A Eva foi planeada mas veio antes do que prevíamos. Falavamos em começar a tentar em inicios de 2012 e ela nasceu no inicio desse ano! Foi uma gravidez com muitos enjoos!! Eu pensava que não enjoava porque nâo vomitava, ignorância minha. Eu tinha aversão à comida, não queria comer, não conseguia meter nada à boca, foram cinco dolorosos meses, chegava a emagrecer 1 kg numa semana. Tinha episódios de quase desmaiar com as tonturas da fraqueza misturado com as tonturas do calor no local de trabalho! Mas passou! E a minha princesa já se mexia, que felicidade senti-la! Sentia-me a mulher mais sortuda do mundo, era só baba de orgulho pela barriguinha que estava a crescer. Tinha muitas contracções, mas às 38 semanas pararam e so voltaram quando entrei em trabalho de parto. A Eva nasceu às 41 semanas de cesariana. Supostamente tinha tudo para ter um parto normal mas o cordão não deixava, era demasiado curto, não esticava o suficiente para ela sair. Uma situação não muito comum mas que acontece algumas vezes, eu desconhecia. Estive 24hrs para a ter, foi custoso. Mas pior foi o pós parto, era pior do que o parto, eu pensava que era demasiado fraca e sensível. Como poderia eu estar a sentir tantas dores? Nem as enfermeiras acreditavam que eu sentisse tantas dores. A minha cesariana supostamente tinha corrido bem. Mas não foi bem assim. Os médicos cortaram orgãos que não deviam. Uma semana após o parto fui operada de urgência, ao fim de um dia inteiro com médicos de volta de mim, ao fim de não sei quantos exames, eles tinham um prognóstico da situação. Eu já mal me mexia, não tinha forças. Só queria segurar na minha filha mas jà não estava a conseguir. Olhava para o meu marido que tentava confortar-me e via os seus olhos cheios de lágrimas e mais sem força ficava. Houve médicos que pensaram que a Eva ia ficar sem mãe ao fim de uma semana! Ao entrar para o bloco só pensava" Será que vou acordar? Será que vou voltar a ver a minha filha e o meu homem?" e chorava. .  até que adormeci. Anestesia já estava a fazer efeito. Ao fim de várias horas acordei!! Estava cheia de dores mas estava feliz porque estava viva! E o corte foi o mesmo da cesariana,um pouco mais longo e um outro onde tive os drenos, fiquei muito contente porque disseram que eu poderia ficar com vários, inclusive de cima a baixo. Foi uma recuperação lenta e dolorosa, fiquei com sequelas para toda a vida, estive um ano muito mal e quando mais doente estava e não era suposto ter mais filhos porque tinha medo e naquele momento o prognóstico era muito mau caso acontecesse descobri que estava grávida!! Fiquei apática, fiquei feliz, fiquei apavorada, fiquei. . foi uma confusão de sentimentos. Mas entretanto respirei fundo e pensei "era porque tinha de ser, vai correr bem,eu consigo." Chegaram a perguntar se queria abortar, não só pelos riscos que eu corria mas também por não saberem se eu aguentaria a gravidez a nivel psicológico. Abençoada gravidez!! Foi uma BENÇÃO!!!! Melhorei muito! Não enjoei, não tive quase nada, apenas algumas dores e contracções que apesar de dolorosas por vezes aguentava bem. Ah! Desmaiei! Tive alguns episódios, tensão muito baixa e problemas com o calor. A segunda gravidez foi um milagre!! Foi isso que eu senti. Foi delicioso ter a Eva a fazer miminhos à barriga, a dar beijinhos, a perguntar pelo bebé! Foi maravilhoso. Às 38 semanas a Isis decidiu nascer. Contracções dolorosas, bendita epidural! Entre uns cochilos e uns reforços de anestesia a Isis nasceu. Foi um parto Santo, nem pontos levei. Ela mal nasceu eu chorei de alegria porque eu não tinha pedido tanto, eu só queria um parto normal e que ela nascesse bem. É delicioso ter dois filhos(as). É muito cansativo, estou exausta, sinto que não tenho tempo para mim, a casa é uma bagunça... enfim aquilo que já se sabe. Mas vale cada sorriso, cada abraço, cada beijo das minhas princesas. Eu sei que é uma fase, elas são muito chegadas e precisam de muitos cuidados mas daqui a um ano vai ser mais fácil em relaçâo a determinadas coisas. Apesar de todo o cansaço, entre outras coisas sou abençoada. Estou grata por tudo. Amo ser mãe. É indescritivelmente delicioso.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Testemunho da Ana Cristina Ramalho


Sou a Ana, mãe de 3 meninas lindas: a Sara e a Joana, as minhas princesas gémeas de 3 anos, e a Sofia, a minha princesinha mais pequenina, com 3 semanas e meia.
Ser mãe, foi sempre, para mim, um sonho a realizar. Sinto que nasci para ser mãe.
No entanto, foi das experiências que mais me ensinou na vida. Ensinou que nem tudo é certo, e nem tudo é como pensamos ou sentimos ou queremos, ou mesmo, idealizamos.
Quando decidimos ser pais, o médico passou-me exames (os normais que se fazem quando se planeia um filho). Estava tudo ótimo, segundo os resultados.
Mas não estava. Passaram meses e meses e eu não engravidei. Nem menstruava. Nada. Ia ao médico e estava tudo bem. Era uma questão de paciência. Passou 1 ano e eu pensei: não é uma questão de paciência. Continuada sem sequer menstruar. Fui pedir uma segunda opinião e tinha razão. Não era normal. Foi aí que começou a batalha. Exames e exames e não se sabia a causa, mas os ovários estavam estagnados. Não menstruava porque nem sequer ovulava. Era como se fosse uma menopausa. Mas eu tinha 26 anos. A médica encaminhou-nos para uma clinica de fertilidade (entretanto tinham passado quase 2 anos). Na CETI fomos muito bem acompanhados. Iniciaram os tratamentos de fertilização. Passaram 3 meses de tratamento com injeções em que não podemos avançar com o tratamento porque tinha mais do que um ovulo grande e o médico aconselhou a não fazer, pois o risco de gémeos era enorme – ao 4.º mês fizemos a 1.ª inseminação e não engravidei. Mas no mês seguinte, tinha apenas 1 ovulo grande e outro muito pequeno. Foi o nosso mês. Estava grávida! Não vos consigo dizer a felicidade que senti – sentimos. Por mais que tente, não há palavras que o descrevam.
E para nosso espanto (sim, espanto, porque o médico tudo fez para não termos gémeos) eram mesmo gémeos! Ou melhor, gémeas :=) o segundo ovulo cresceu o suficiente para poder fecundar. E as nossas gémeas tinham 3 dias de diferença :=) eram a Sara Miguel e a Joana Miguel. A gravidez correu toda bem. Enjoei muito. Os primeiros 3 meses foram quase de cama e hospital a soro. Herdei esta genética de enjoos da minha mãe. Mas fora isso, tudo correu bem. E nasceram as minhas princesas. Apesar do cansaço eu não podia estar mais feliz. O primeiro ano das minhas pequeninas foi a mudar fraldas e dar comida eh eh. Tiveram algumas cólicas mas passados esses primeiros meses as pequeninas cresceram sempre bem e posso dizer-vos: ter gémeos não é tao difícil como pode parecer. Uma pessoa adapta-se. Os gémeos são muito desenrascados. As minhas princesas com 2 anos já não usavam fraldas, por exemplo.
Em Junho de 2013 veio a surpresa das surpresas: estava grávida de novo! Sem planear. A tomar a pilula. Apesar da surpresa, ficamos muito contentes. Acreditam que fiz 3 testes de gravidez!? Como se fosse preciso! No entanto, nem tudo foi fácil. A gravidez da Sofia correu lindamente. Mas os enjoos foram ainda piores do que a primeira gravidez. E durante mais tempo. Estive internada 1 semana. Passei a minha semana de ferias de verão internada. Perdi a praia e as brincadeiras das minhas princesas. E não foi nada fácil. Posso dizer-vos que foi a parte mais difícil que já passei, desde que sou mãe. A Sofia sempre esteve ótima e eu também. Mas os malditos enjoos não me deixavam comer nada, e ainda vomitava muito. E desidratei. Passou aos 5 meses e meio de gravidez. Ou seja, passei todo esse tempo sem conseguir quase cuidar das minhas pequeninas. Eu que sempre fui independente com elas. Não foi mesmo nada fácil. Mas passou e as minhas filhas perceberam e ajudaram muito. Ainda hoje ajudam. E apesar de ter ficado marcada com essa altura, agora olho para a Sofia e tudo valeu a pena.
As irmãs adoram-na e quase nem parece que tenho 3 filhotas! Vejo isso na casa desarrumada e na roupa para lavar e passar lol. Mas fora isso não me posso queixar. As irmãs mais velhas brincam muito as duas. E já têm alguma independência. A Sofia é uma bebe LINDA, veio completar a nossa família :=)
Sou uma mulher muito feliz. Ser mãe destas 3 princesas é simplesmente MARAVILHOSO. 

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Testemunho da Suzete Cunha

Sou a Suzete, a orgulhosa mamã da Yara de 4 anos e da Lea de 7 meses. Posso dizer que adorei estar grávida, apesar da segunda gravidez ter sido muito mais cansativa e exigente, cada movimento das minhas pimpolhas era maravilhoso e compensava cada enjoo e má disposição. Senti que durante 40 semanas eram minhas e só minhas e adorei . Os partos apesar de ambos naturais e de terem corrido bem foram bem diferentes, o da Yara foi doloroso e descontrolado porque não "conseguiram" aplicar a epidural já o da Lea foi lindo estava tão bem e consciente e participei sem qualquer medo para poder trazer a minha filha ao mundo foi como sempre sonhei (bendita epidural ). As recuperações foram ambas óptimas e penso que neste caso deve-se principalmente ao tipo de parto, a segunda foi ainda melhor do que a primeiro porque não levei pontos o que foi fantástico. A chegada a casa com a Yara foi muito complicado primeiro porque penso que ninguém está totalmente preparado para a chegada de um recém nascido que depende integralmente de nós, para as noites mal dormidas e para as mudanças das rotinas de casa e no meu caso surgiram as malditas cólicas que duraram 3 intermináveis meses o que tornou tudo mais difícil mas com alguma paciência e muita ajuda do maridão lá fomos aguentando até encontrarmos um equilíbrio. No caso da Lea a experiência fez com que tudo flui-se com naturalidade e pude aproveitar muito mais os primeiros meses do meu bebé. A maternidade é realmente maravilhosa e amo ser mãe destas duas princesas exige muito de nós, dá imenso trabalho, muitas preocupações mas o que recebemos em troca é tão grandioso que supera qualquer coisa, o amor que sentimos por um filho é um sentimento indescritível e mágico e agradeço a Deus por me ter permitido viver esta experiência maravilhosa. 

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Testemunho da Cristiana

O projecto Mãe é Mãe é também um espaço onde todos podem partilhar a sua experiência e onde cada história é, para nós, única e especial.
Hoje deixamos aqui o testemunho da mãe Cristiana.


Olá, o meu nome é Cristiana e sou mãe de dois meninos lindos que me enchem o coração: O Tiago (6 anos) e o Tomás (4 anos em Março).
Não faço parte integrante da criação do blog mas como amiga da Sara não poderia deixar de dar o meu contributo e o meu apoio a este projecto.
Sempre me considerei uma mãe tranquila e relaxada, pelo menos durante a gravidez, porque depois de termos um bebé nos braços tudo muda, as certezas, o centro da vida, as ansiedades e nasce um amor incondicional. Tudo é diferente a partir do momento que temos um filho e tudo é relativo.
Mas a razão principal deste meu testemunho prende-se com a "diferença" - sou mãe de um menino um pouquinho diferente. Quando confrontada com a noticia a primeira reacção foi o choque, o porquê, a injustiça de me ter acontecido a mim. Depois vem a confrontação do "problema", o porquê aconteceu, se podia ter feito algo que o impedisse, se a culpa foi minha, o que fazer? quais os próximos passos. Depois vem a fase da aceitação e a de "arregaçar as mangas" e levar a vida para a frente! Afinal o "meu" problema não é nada comparado com outros, tudo é relativo! 
Sou mãe de dois meninos lindos, inteligentes e saudáveis, sendo que um deles tem uma alimentação diferente. E é isso que eu prometo trazer para este blog: como lidar com a diferença! Os desafios diários de uma mãe "galinha" e lutadora para que o diferente seja visto como natural!

Um grande beijinho de parabéns pelo projecto.